quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quem é Ramatís





Ramatís é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da humanidade terrena.

Viveu uma encarnação física na antiga Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem maiores informações.

Ramatís viveu depois encarnado na Atlântida há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas.

Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias herméticas.

No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para Akhenaton.

Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes.

Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.

Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão.

Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos.

As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador.

Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão.

A literatura esotérica considera Pitágoras um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas transcendentes e em sua música das esferas.

Posteriormente, ainda na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se encontravam em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de Sócrates e mestre de Diógenes, Ramatís novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.

Supõe-se ter sido o próprio Platão, contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, conforme acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de Ramatís.

Na condição de herdeiro filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatís, na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvação da própria alma.

Afirmava ele, então, que os objetos da percepção sensível, ou seja, aqueles do mundo físico, acessíveis através dos sentidos humanos, não são verdadeiramente reais, apenas ilusórios; já os objetos do pensamento (os números ideais) são a única realidade, e as coisas sensíveis são apenas seu reflexo; somente deles é que se pode obter um conhecimento certo.

Para Platão, as realidades mais elevadas são os conceitos matemáticos e as idéias de beleza, bondade e justiça, que existem como formas ou arquétipos de um mundo transcendente, cuja forma suprema é o Bem (Deus).

Ele pregava que a alma humana é imortal, purificando-se através de sucessivas existências e, se o pensamento alcança a idéia suprema do Bem, é porque nele se opera a reminiscência de uma vida anterior da alma. A ambição suprema é poder voltar àquele mundo onde as formas podem ser vistas em toda sua indescritível beleza.

Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto-reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida, em cujo convite incluía-se o cultivo da música, da matemática e da astronomia, pois concluiu pela existência de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar atentamente o deslocamento dos astros.

A literatura esotérica conta que, após a morte de Sócrates, Platão viajou pela Ásia Menor e daí até o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosóficos de Ísis, atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez intelectual e a realeza da inteligência sobre a alma e sobre o corpo.

Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.

Profundamente versado tanto em ciência grega como em judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência de Deus com relação ao mundo e a idéia da transmigração das almas.

Enquanto Fílon, Ramatís tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de suas idéias fundamentais.

Fílon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.

As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.

Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.

Mais tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.

Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e feminino.

Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.

Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.

“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.

Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.

Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se perdia dentro do território chinês.

Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatís fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.

Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!

Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.

Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.

A não ser 26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.

Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatís, se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.

Ramatís informou que voltará a reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano cósmico.

No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”.

Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais.

Mas o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

Atualmente, Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do Código Moral que é o Evangelho.

Dentro do movimento teosófico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por organizações filantrópicas.

Sabe-se que Ramatís não vive habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua evolução, Ramatís já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.

Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedâneos da codificação kardequiana.

Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatís atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.

A imagem de Ramatís à visão psíquica

Ramatís se apresenta aos videntes na figura majestosa de uma entidade espiritual, recortada em meio a uma intensa massa de luz refulgente, cuja aura, de um amarelo-claro puro, com nuanças douradas, é circundada por uma franja de filigranas em azul-celeste, levemente tonalizada em carmesim.

Como as cores da aura humana são campos vibratórios que resultam dos pensamentos e sentimentos inerentes ao ser, indicando seus atributos emotivos e mentais, sabe-se que o amarelo puro com franjas douradas revela-lhe elevadíssima intelectualidade, característica de quem emite raciocínios elevados, enquanto o azul claro celeste indica elevada espiritualidade e devoção pura, típica daqueles mergulhados em ardente desejo de oração; já o carmesim representa afeição pura.

À vidência, Ramatís aparece no seio de uma massa de luz policrômica tão cintilante e transparente, que elimina todas as rugas, sulcos e sinais de maturidade de sua fisionomia, apresentando-se com o aspecto ideoplástico adolescente de um jovem de quinze anos, cujo rosto assume um tom rosado; seus olhos amendoados arredondam-se pela luz que os inunda facilmente.

Apesar da aparente fisionomia expressivamente ocidentalizada, na realidade é um tipo oriental, descendente de pai hindu e mãe chinesa, amorenado, com olhos oblíquos.

Ao contemplar-se sua imagem, mesmo que em realidade não apresente aspecto de um adolescente de quinze anos, como aparenta, Ramatís remoça-se de tal modo pelos fulgores luminescentes que se irradiam de sua intimidade, que é dificílimo acreditar que o seu perispírito abandonou o corpo físico, em sua última encarnação, aos trinta anos de idade, pois até seus lábios perdem os contornos orientais.

Ramatís tem aparecido à vidência ideoplástica dos terrícolas com as vestes religiosas que usava há mais de um milênio, em sua última romagem carnal na Indochina, espécie de indumentária iniciática dos bispados locais.
Se ainda conserva a configuração de sua última existência terrena, em lugar de qualquer outra plasmada por sua mente, ou vivida anteriormente alhures, isso o faz para apoio à vidência ou intuição dos terrícolas, pois que, em verdade, há muito já abandonou evolutivamente as roupagens anacrônicas do corpo físico e do perispírito.
Seu traje, um tanto exótico, compõe-se de ampla capa aberta, descida até os pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica, ajustada por um largo cinto esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas aos tornozelos, como as que usam os esquiadores.
A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírio translúcido. Os sapatos, em cetim azul-esverdeado, são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos firmarem suas sandálias.
Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentado por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre os ombros, do qual se pode fugazmente entrever manchas de cabelo preto como azeviche.
Essa indumentária, que não denuncia uma expressão definida, mas sugere algo de iniciático com sentido esotérico, é um misto de trajes orientais, vestuário indochinês raríssimo, derivado de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida.
Sua fisionomia é sempre terna e ao mesmo tempo austera, com traços finos, tês morena e olhos ligeiramente repuxados.

Significado esotérico de seus trajes
É muito comum aos trabalhadores espirituais do Oriente apresentarem-se aos médiuns ostentando certos emblemas iniciáticos do Espaço, como a esmeralda, o rubi, o topázio ou a safira nos turbantes, e que não expressam a convenção comum das jóias terrenas, mas apenas certa identificação particular, tal como as fraternidades terrenas usam a estrela de salamandra, o signo de Salomão ou o triângulo egípcio.

Não se trata apenas de talismãs ou insígnias supersticiosas, nem mesmo de distinções hierárquicas, mas apenas de sinais que identificam entidades sob o mesmo gênero de trabalho e de responsabilidade espiritual nas comunidades astrais do Oriente.

Afixada sobre o turbante de tipo indochinês, usado nos templos da Índia do século X, a esmeralda ostentada por Ramatís é o emblema simbólico dos espíritos que operam na faixa das “radiações azuis”, cujos efeitos são balsâmicos e terapêuticos. O cinto e a capa são reminiscência ou tradição dos templos da extinta Atlântida.

As fitas ou cordões que lhe prendem o turbante, flutuando sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática, e definem atributos de teor moral ou de conhecimento: a cor carmim é a do iniciado integrado na radiação do amor, que simboliza o “Raio do Amor”; a de cor verde designa o “Raio da Sabedoria”; a amarela exprime a radiação da espiritualidade, o “Raio da Vontade”; a azul indica o “Raio da Religiosidade”, e um último cordão branco é o símbolo da “liberdade reencarnatória”, indicando que Ramatís é um iniciado que já se libertou dos estigmas das reencarnações compulsórias em mundos físicos (um Nirmanakaya).

Sobre o peito porta uma corrente formada de pequeninos elos de fina ourivesaria, da qual pende um triângulo de suave lilás luminoso, emoldurando uma delicada cruz alabastrina.

A cruz branca representa a obra sacrificial de Jesus e é símbolo da filosofia cristã; o triângulo reporta-se à mística oriental, constituindo ambos a insígnia espiritual da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, na qual exerce função de Secretário Geral.

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