quinta-feira, 31 de maio de 2012

JESUS E OS ESSÊNIOS


 

     Os Essénios eram um povo humilde, de grande conhecimento, originário do Egipto, que formavam um grupo de Judeus que abandonaram as cidades e rumaram para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto. Foram uma das três principais seitas religiosas da Palestina (Saduceus, Fariséus e Essénios) e acreditava-se que Jesus foi membro do grupo do norte que se concentrava ao redor do Monte Carmelo, como de resto o tinha sido seu primo João Baptista.
     Um dos seus redutos era Nazaré e por isso eram conhecidos também por “os Nazarenos”, tal como Jesus, e seus membros vestiam-se de branco, fazendo uma vida simples, de isolamento, de entrega a Deus, e seguiam uma dieta estritamente vegetariana.
      Existe mesmo um Manuscrito encontrado nos arquivos do Vaticano em 1923, pelo húngaro Edmond Szekely que obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis, que confirmam este facto. Szekely vagueou pelos mais de 40 quilómetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas as raridades viu uma obra que lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas na Bíblia sobre a vida de Jesus Cristo. Ele traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. A Igreja sentindo-se traida  pelo pesquisador, excomungou-o.  


       Mas foi em 1880 que o reverendo inglês Gideon Ouseley achou um manuscrito chamado O “Evangelho dos Doze Santos”  num monastério budista na índia, escrito em aramaico - a língua que Jesus falava - que teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados. Nessa versão desconhecida do Novo Testamento se revela mesmo um Jesus que defendia a reencarnação e era vegetariano, pois condenava o próprio morticínio dos animais dizendo no capítulo 21 o seguinte: “Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes.”  
No capitulo 38 diz ainda: “Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando actos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne...”
     Mais se afirma nesse Evangelho que: “as aves se reuniam ao seu redor e lhes davam as boas-vindas com seu canto e outras criaturas vivas se postavam aos seus pés e ele (Jesus) as alimentava com suas mãos'...
     Talvez todo este conhecimento tenha chegado a Francisco de Assis e o tenha inspirado na sua vida, pois que amava todas as criaturas, tratando todos os animais por irmãos, e também era vegetariano.
    Os essênios acreditavam na santidade e unidade da vida e muitas passagens do Evangelho essênico referem-se à doutrina de amor incondicional a Deus, à Humanidade e a todos os seres da Criação.  
     Vale a pena ler também o capitulo 90 do mesmo "Evangelhos dos Doze Santos", onde Jesus fala sobre o que é a Verdade. Clicar aqui.
     Por fim, em 1970 um ‘pesquisador’ inglês, de nome John Allegro,  pretendia desmistificar a existência de Jesus dizendo que não passava tudo de uma invenção ou alucinação colectiva causada pela ingestão de cogumelos. As suas afirmações estapafurdias cairam no ridículo e muitos cientistas até o censuraram, pois já haviam provas irrefutáveis sobre a existência de Jesus que o historiador romano Flávio Josefo referia em seus escritos, e mais ainda os Manuscritos encontrados em 1947 nas cavernas de Qumram, próximas do Mar Morto, onde estavam escondidos dentro de jarros de barro, falando da vida Jesus Cristo. Foi de resto o maior achado arqueológico da história da Humanidade sobre aspectos bíblicos que se desconheciam ou estavam omissos até hoje. 
 

   Na foto abaixo se vê o local onde foram encontrados acidentalmente os Manuscritos por um pastor beduino, chamado Muhammad Dib, da tribo dos Tamirés, que saiu à procura de uma cabra desgarrada que tinha desaparecido do seu rebanho e se perdera entre as rochas. Não foi por acaso naturalmente. Ele foi atraido ao local daquele modo e descobriu uma caverna onde começaria todo o achado do grande  'tesouro' mantido ali por mais de dois milénios até ser descoberto a meio do século XX.

 

       Por fim, o Papa actual Bento XVI estabeleceu no dia 5-4-2007 uma relação entre Jesus e os Essênios, na sua homilia na “Missa da Santa Ceia” realizada na basílica romana de S. João de Latrão, referindo-se aos manuscritos de Qumran.  

ONDE ESTÁ DEUS



Onde está Deus? Pergunta o cientista, Ninguém O viu jamais. Quem Ele é? Responde às pressas o materialista: Deus é somente uma invenção da fé! O pensador dirá, sensatamente: - Não vejo Deus, mas sinto que Ele existe! A natureza mostra claramente Em que o poder do Criador consiste. Mas o poeta dirá, com segurança De quem afirma porque tem certeza: - Eu vejo Deus no riso da criança, No céu, no mar, na luz da natureza! Contemplo Deus brilhando nas estrelas No olhar das mães fitando os filhos seus, Nas noites de luar claras e belas, Que em tudo pulsar o coração de Deus! Eu vejo Deus nas flores e nos prados, Nos astros a rolar pelo infinito, Escuto Deus na voz dos namorados, E sinto Deus na lágrima do aflito! Percebo Deus na frase que perdoa, Contemplo Deus na mão que acaricia, Escuto Deus na criatura boa E sinto Deus na paz e na alegria! Eu vejo Deus no médico salvando, Pressinto Deus na dor que nos irmana, Descubro Deus no sábio procurando Compreender a natureza humana! Eu vejo Deus no gesto de bondade, Escuto Deus nos cânticos do crente, Percebo Deus no sol, na liberdade E vejo Deus na planta e na semente! Eu vejo Deus, enfim, por toda parte, Que tudo fala dos poderes seus, Descubro Deus na expressão da arte, No amor dos homens também sinto Deus! Mas onde sinto Deus com mais beleza, Na sua mais sublime vibração, Não é no coração da natureza, É dentro do meu próprio coração.

Os 10 Animais mais Perigosos do Mundo


Estive lendo sobre alguns animais perigosos, que causavam muitas mortes e resolvi postar aqui um Top 10 dos Animais mais Perigosos do Mundo. Bom, é claro que existem mais animais perigosos, seja por suas toxinas mortíferas ou suas garras afiadas, mas os desta lista se destacam pelo número de pessoas que eles matam por ano. Alguns parecem inofensivos e até são taxados de animais dóceis e fofinhos, mas, na verdade, são verdadeiras máquinas mortíferas. Veja:
10. Ursos
Muitos pensam que esses animais são inofensivos por sua aparência fofa e por causa de desenhos como Zé Colméia e Ursinho Puff, porém, esses animais são bastante ferozes e perigosos. Podendo chegar a 3 metros de comprimento e 700 kg (o Urso-Polar e o Urso-Kodiak disputam o título de maior urso e maior carnívoro terrestre), os Ursos, no geral, matam, em média, 10 pessoas por ano.
9. Tubarões
O Tubarão-Branco (o maior, podendo chegar a 7,5 metros de comprimento), o Tubarão-Tigre (6 metros) e o Tubarão-Cabeça-Chata (3,5 metros) são os que mais atacam humanos, sendo estes dois últimos os responsáveis por diversos ataques no nordeste brasileiro. Os Tubarões, no geral, matam, em média, 100 pessoas por ano.
8. Medusas
É muito chato ser “queimado” por uma medusa/mãe d’água/água-viva, não é? Mas dê graças a Deus quando você for “queimado” e sentir apenas uma irritação na pele! Algumas medusas são venenosas o bastante para matar um humano! Uma das mais venenosas é a Vespa-do-mar que tem um veneno tão potente que, ao menor toque com os tentáculos (que podem chegar aos 5 metros), pode matar uma pessoa em 2 minutos, e o bicho ainda carrega toxina bastante para matar 60 pessoas! Outra medusa mortífera é a Irukandji que tem o tamanho de uma unha (sim, uma unha!) e já matou milhares de pessoas! As medusas, no geral, matam, em média, 150 pessoas por ano.
7. Elefantes
Os elefantes são um bom exemplo de animais que parecem dóceis, mas podem ser bem perigosos. Na verdade, a espécie mais perigosa é a Africana, mas eu generalizei, pois alguns Elefantes asiáticos já atacaram e mataram pessoas, inclusive, um desses ataques foi esse ano. O grande Elefante-Africano (a maior espécie, podendo ter 4 metros de altura) geralmente ataca quando invadem seu espaço, pois ele é bem territorialista e super-protetor, geralmente tentando defender o bando e os filhotes. Os Elefantes, no geral, matam, em média, 250 pessoas por ano.
6. Hipopótamo
Outro que parece dócil, por ser fofão, mas pode ser uma máquina de matar humanos. Esses animais fascinantes, que chegam aos 4 metros de comprimento, são muito territorialistas e facilmente incomodáveis. Apesar do peso e do tamanho, os Hipopótamos podem alcançar, facilmente, um humano na corrida, pois eles podem atingir 50 km/h. Oriundos da África, esses grandões matam cerca de 300 pessoas por ano.
5. Crocodilos
Os Crocodilos, no geral, são predadores poderosos, com sua pele que mais parece uma armadura e cerca de 80 dentes de 15 cm, que tornam mais fatal sua mordida de 1 tonelada! A maior espécie de crocodilo e, conseqüentemente, o maior réptil do mundo é o Crocodilo-de-água-salgada, que pode chegar a 7 metros de comprimento e é um dos crocodilos que mais mata pessoas, junto com o Crocodilo-do-Nilo. Os crocodilos, no geral, matam, em média, 700 pessoas por ano.
4. Grandes felinos
Bom, na verdade, essa categoria não fala de uma espécie específica de felino, porém, tigres, leões, jaguares e pumas causam um número considerável de mortes por ano, então eles não poderiam ficar de fora da lista. Os Tigres-de-Bengala e os Leões além de serem os maiores felinos (os dois perdem apenas para o Ligre), são os que mais matam pessoas. Existem muitos casos de ataques desses gatos gigantes, sendo que um é muito famoso, pois até filme virou. Sim, eu estou falando do filme A Sombra e a Escuridão! O filme conta a história real de dois grandes leões (o curioso é que leões machos dificilmente caçam juntos) que mataram 140 pessoas em apenas um mês, no ano de 1898. Os grandes felinos matam, em média, 800 pessoas por ano.
3. Escorpiões
Existem cerca de 2.000 espécies de Escorpiões, porém apenas 25 são realmente mortais. Esses aracnídeos, que podem chegar aos 12 cm de comprimento, se escondem em lugares pequenos e escuros, o que pode facilitar um ataque. A toxina dos Escorpiões ataca o sistema nervoso, o que pode levar as pessoas a morrer por paradas cardíacas ou respiratórias. Os Escorpiões, no geral, matam, em média, 1500 pessoas por ano.
2. Cobras
Apenas 1/4 das serpentes são peçonhentas, mas esse 1/4 causa muitas mortes. Ao contrário de que muitos pensam, a Naja não é a mais venenosa, embora esteja entre as mais. A mais venenosa é a australiana Taipan do Interior. Porém, geralmente, não são as cobras mais venenosas que mais matam. Por exemplo, aqui no Brasil a mais venenosa é a Coral-Verdadeira, mas ela mata muito pouco perto de outras. É difícil uma cobra não-peçonhenta matar uma pessoa, até porque as únicas que podem matar são as Sucuris e as Pítons, e essas duas dificilmente atacam humanos, embora haja relatos de mortes causadas pelas duas. As cobras, no geral, matam, em média, 120.000 pessoas por ano.
1. Mosquitos
Surpreso com o animal mais perigoso? Pois os mosquitos causam cerca de 3 milhões de mortes por ano, transmitindo doenças como malária, febre-amarela e dengue! E o pior é que o ataque dos bichos é quase imperceptível, geralmente doendo menos que uma agulhada. Ao contrário de que muitos pensam, os mosquitos nem sempre estão contaminados e não são os geradores da doença! Os mosquitos apenas são os agentes transmissores dos vírus das doenças!

Bom, nessa lista eu coloquei apenas animais que atacam por instinto, mas está de fora desse Top 10 o animal mais perigoso do mundo. Esse animal ataca, geralmente, por motivos banais ou pela falta deles, matando não só outras espécies, mas a sua também e, para completar, esse bicho destrói o meio-ambiente, coisa que nenhum outro animal faz. E ainda dizem que esse animal é o único racional! Sim, eu estou falando do Homo sapiens.
Homem: o animal mais perigoso!

HOMEM..ESSE ANIMAL IRRACIONAL

O homem é um animal irracional, exatamente como os outros. A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um animal irracional complexo”. Fernando Pessoa - Reflexões Sobre o Homem.

Para entendermos a identidade destruidora do homem, ou aquilo que denominamos irracionalidade, será preciso reconceituarmos o termo “animal irracional”, considerando que se tal conceito aplica-se ao homem tem conotação distinta àquela que se concebe ao tratarmos dos outros animais.

Relativamente ao homem, o adjetivo é, sem dúvida, pejorativo, uma vez que remete à agressividade humana para com natureza, do homem para com o outro homem e do homem para consigo mesmo. É óbvio que tais ações são tipicamente humanas, justificando perfeitamente o conceito “animal irracional”, e que é totalmente diferente da ferocidade dum predador numa cadeia ecossistêmica, no fenômeno natural da sobrevivência das espécies, pois, a cena da batalha dum predador numa caça, para se alimentar, jamais poderá ser descrita como um assassinato, e sim, como ação e reação biofísica de forças que se atraem e se repelem no processo vital desse organismo que compõe a biosfera.

Por outro lado, a ação predadora da irracionalidade humana é cruel e assassina, pois é “racionalmente” concebida e chega a ser imbecil, por ser auto-destruidora. Esse “homem-irracional” caça inescrupulosamente por ganância, orgulho e poder, de forma premeditada, portanto, nominalmente “racionalizada”, enquanto que o animal irracional propriamente dito luta pela sua sobrevivência, tendo como resultante a sobreexistência das espécies que povoam cada ecossistema, mantendo o equilíbrio e a sustentabilidade do sistema como um todo.

A sustentabilidade é tema prioritário neste século, pois a corrida pelo desenvolvimento está levando o homem a se tornar a espécie ameaçadora da existência de todas as outras, inclusive da sua própria.

A luta deve ser pela busca de tentar alinhar desenvolvimento com sustentabilidade, sendo necessária, para isto, a tomada de consciência da real posição no processo desencadeado pelo ser humano, a caminho dessa autodestruição. A conscientização, por sua vez, tem que ser urgentemente instigada pelos pesquisadores das diversas áreas do conhecimento e difundida pelas instituições de ensino, do fundamental ao superior, utilizando-se de todos os meios de comunicação de massa e articulando-se com todas as organizações dos diversos segmentos da sociedade, ou seja: é preciso fazer um “levante” considerando uma nova ordem em beneficio da preservação da vida, pois a educação e desenvolvimento sustentável equivalem ao norteamento pragmático dessa “pseudo-ordem” política, econômica e social, que viaja aceleradamente a caminho do caos.

Para refletir



Se usarmos nosso tempo, dedicação, atenção para proclamar sorrisos, felicidade e amor, tudo fica melhor, tudo se transforma e assim cumprimos o que Deus nos confiou....
A forma de algumas pessoas levarem a vida, com mais leveza, com um sorriso no rosto e felicidade estampada em atitudes, não quer dizer que ela seja irresponsável com aquilo que lhe foi confiado...

As pessoas precisam AMAR mais e julgar menos...
Todo mundo é igual, e estamos todos destinados a um mesmo futuro, a morte.
Mas apesar desse destino certo, cabe a cada um a liberdade de escolha, enquanto respira....

Como você decide viver a vida é o que faz a diferença no momento das provações.

Quem é Ramatís





Ramatís é um Mestre espiritual, proveniente do sistema estelar de Sírius, onde logrou a libertação do ciclo reencarnatório, vindo para a Terra há mais de 40 mil anos atrás, trazendo consigo conhecimentos ocultos que compuseram a milenar Aumbandhã, em transmigração missionária, acompanhando um grupo de espíritos aqui exilados à época das extintas civilizações da Lemúria e da Atlântida, cuja evolução assumiu o compromisso de acompanhar, e, desde então, vem contribuindo ininterruptamente para a evolução e a conscientização crística da humanidade terrena.

Viveu uma encarnação física na antiga Lemúria, cujos registros se perderam no tempo, sobre a qual não se tem maiores informações.

Ramatís viveu depois encarnado na Atlântida há 28 mil anos, ao tempo de Antúlio de Maha-Ethel, quando pertenceu à classe sacerdotal, na figura do grande filósofo Shy Ramat, integrante de um dos santuários da época, o Templo do Sol e da Paz, onde foi contemporâneo do Espírito que mais tarde seria conhecido sob o pseudônimo de Allan Kardec, o posterior codificador do Espiritismo, que então era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas.

Foi então um iniciado nos conhecimentos ocultos da Aumbandhã, a Lei Maior Divina, Sabedoria Secreta ou Conhecimento Integral, sistema religioso-filosófico-científico setenário esotérico, cultuado nos Templos da Luz atlantes, trazido de outras constelações do infinito cósmico para contribuir com a evolução da humanidade terrena, e que embasou as filosofias espiritualistas posteriormente formadas, principalmente as filosofias herméticas.

No século XIV a.C, no antigo Egito, Ramatís foi o grão-sacerdote Merí Rá, no reinado do faraó Amenhotep IV (1372 a.C – 1354 a.C), promotor de uma grande reforma religiosa, substituindo as antigas divindades do panteão egípcio pelo culto monoteísta a Aton, o disco solar, tendo mudado seu próprio nome para Akhenaton.

Nessa ocasião, Merí Rá teve a oportunidade de salvar da execução sumária um modesto aguadeiro, que, inadvertidamente, respingou água nas sandálias de uma dama da nobreza egípcia, assumindo para si a sua tutela perante o faraó, e que, mais tarde, reencarnou na figura de seu médium Hercílio Maes.

Posteriormente, em nova passagem pelo Egito, Ramatís teve outro encontro encarnatório com Kardec, que foi então o sacerdote Amenófis, médico e estudioso do “Livro dos Mortos” e dos fenômenos do Além, ao tempo do faraó Merneftá (1225 a.C. – 1215 a.C), filho de Ramsés II.

Segundo o mestre Hilarion de Monte Nebo, e outros sublimes mensageiros espirituais, Ramatís ainda viveu anteriormente na figura de Essen, filho de Moisés e fundador da Fraternidade Essênia, fiel seguidora dos ensinamentos Kobdas; mais tarde, viveu na Hebréia sob a roupagem de Nathan, o grande conselheiro de Salomão.

Na Grécia antiga, por volta do século V a.C, reencarnou como o famoso filósofo Pitágoras de Samos (cerca de 570 a.C – 496 a.C), um possível discípulo de Anaximandro. Supõe-se que tenha visitado o Egito, mais tarde transferindo-se para Crotona, na Magna Grécia (sul da Itália), onde fundou, por volta de 530 a.C, uma comunidade religiosa e política, cujos membros ficaram conhecidos como pitagóricos.

As doutrinas pitagóricas primeiro se desenvolveram no seio dessa comunidade e depois entre os pitagóricos dispersos pela Grécia e no sul da Itália, que acreditavam na transmigração das almas e buscavam praticar um ascetismo purificador.

Pitágoras considerava o número como a essência e o princípio de todas as coisas, introduzindo uma noção de Cosmo que é essencialmente medida e número (harmonia celestial), conceito elaborado numa metafísica que mais tarde influiu decisivamente Platão.

A literatura esotérica considera Pitágoras um alto iniciado nos mistérios egípcios, babilônicos e caldeus, cuja doutrina resumiria os arcanos da natureza em suas teorias matemáticas transcendentes e em sua música das esferas.

Posteriormente, ainda na Grécia antiga, por volta do século IV a.C., época em que se encontravam em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, mais tarde cultuados por Antístenes, discípulo de Sócrates e mestre de Diógenes, Ramatís novamente reencarnou, agora na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre os discípulos ligados entre si por grande afinidade espiritual.

Supõe-se ter sido o próprio Platão, contemporâneo de Antístenes e igualmente discípulo de Sócrates, conforme acreditava Hercílio Maes, segundo revelação de Breno Trautwein, um dos revisores das obras de Ramatís.

Na condição de herdeiro filosófico de Sócrates e trazendo a influência dos pitagóricos, Ramatís, na roupagem carnal de Platão, levantou o problema da verdade, que desemboca no da salvação da própria alma.

Afirmava ele, então, que os objetos da percepção sensível, ou seja, aqueles do mundo físico, acessíveis através dos sentidos humanos, não são verdadeiramente reais, apenas ilusórios; já os objetos do pensamento (os números ideais) são a única realidade, e as coisas sensíveis são apenas seu reflexo; somente deles é que se pode obter um conhecimento certo.

Para Platão, as realidades mais elevadas são os conceitos matemáticos e as idéias de beleza, bondade e justiça, que existem como formas ou arquétipos de um mundo transcendente, cuja forma suprema é o Bem (Deus).

Ele pregava que a alma humana é imortal, purificando-se através de sucessivas existências e, se o pensamento alcança a idéia suprema do Bem, é porque nele se opera a reminiscência de uma vida anterior da alma. A ambição suprema é poder voltar àquele mundo onde as formas podem ser vistas em toda sua indescritível beleza.

Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto-reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida, em cujo convite incluía-se o cultivo da música, da matemática e da astronomia, pois concluiu pela existência de uma Ordem Superior dominante no Cosmo, ao observar atentamente o deslocamento dos astros.

A literatura esotérica conta que, após a morte de Sócrates, Platão viajou pela Ásia Menor e daí até o Egito, onde se iniciou nos cultos misteriosóficos de Ísis, atingindo o terceiro grau, que lhe conferiu a perfeita lucidez intelectual e a realeza da inteligência sobre a alma e sobre o corpo.

Mais tarde, ao tempo de Jesus de Nazaré, Ramatís reencarnou na figura do conhecido filósofo neoplatônico egípcio, de cultura grega mas de origem judaica, Fílon de Alexandria, também conhecido por Fílon, o Judeu (entre 20–10 a.C. e 50 d.C.), responsável pela famosa Biblioteca de Alexandria.

Profundamente versado tanto em ciência grega como em judaísmo, teve então influência dos filósofos estóicos, pitagóricos e platônicos, defendendo em suas obras a tese da absoluta transcendência de Deus com relação ao mundo e a idéia da transmigração das almas.

Enquanto Fílon, Ramatís tornou-se especialista em Cabala judaica, e muitas de suas obras da época destinaram-se a explicar o judaísmo a leitores pagãos, sustentando que os filósofos gregos deviam a Moisés algumas de suas idéias fundamentais.

Fílon distinguiu-se na tarefa de sistematizar a interpretação dos documentos religiosos por meio de doutrinas científicas, tendo elaborado um método alegórico de interpretação, que aplicou ao Antigo Testamento.

As doutrinas espiritualistas de Fílon inspiraram em grande parte os gnósticos e os neoplatônicos, e seu pensamento exerceu também extraordinária influência em escritores judeus e cristãos posteriores.

Na roupagem carnal de Fílon de Alexandria, Ramatís pode estar pessoalmente em contato com o Jesus de Nazaré na Palestina, por cuja segurança muito lutou. Nessa ocasião teve a oportunidade de efetuar indagações a Seu respeito a alguns de Seus próprios discípulos daquela época, o que lhe possibilitou mais tarde elaborar a obra “O Sublime Peregrino”, em que trata dos principais fatos da existência do amado Mestre no planeta, trazendo uma idéia mais nítida da realidade de seu Espírito angélico.

Mais tarde, no Espaço, Ramatís filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais, cuja insígnia, em linguagem ocidental, ficou conhecida sob a pitoresca denominação de “Templários das Cadeias do Amor”. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do Além, junto à região Ocidente, e se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia oriental.

Espírito muito experimentado nas lides reencarnacionistas, Ramatís já se havia distinguido no século IV d.C., tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema épico hindu “Ramaiana”, onde o feliz casal Rama e Sita simbolizam, de forma iniciática, os princípios masculino e feminino.

Unindo-se Rama e Átis, ou seja, Sita ao inverso, então resulta Ramaatís, como realmente se pronuncia em indochinês. Nessa encarnação, Ramatís foi adepto da tradição de Rama, cultuando os ensinamentos do “Reino de Osíris”, Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas.

Os que lêem as mensagens de Ramatís, e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, nem sabem o que representa o nome “RAMA-TYS” ou “Swami Sri RAMA-TYS”, como era conhecido nos santuários da época. É quase uma “chave”, uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem às próprias formas objetivas.

“Rama” é o nome dado à própria Divindade, o Criador, cuja força criadora emana para as criaturas quando pronunciado corretamente. O nome “Ramatís” é um mantra, que reúne os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres; ao se pronunciar o vocábulo Ramaatís, saúda-se implicitamente o Deus que se encontra no interior de cada ser.

Em sua última encarnação na Terra, Ramatís viveu, no século X na Indochina, no corpo de um menino de cabelos negros como ébano, com pele da cor do cobre claro, e olhos verdes em tom castanho escuro, iluminados de ternura, filho de Tiseuama, uma vestal chinesa fugida de um templo, que desposou um tapeceiro hindu de nome Rama.

Era de inteligência fulgurante e desencarnou bastante moço, com menos de 30 anos de idade, no ano de 933 d.C., em razão de problemas cardíacos. Nessa existência, após certa disciplina iniciática a que se submetera na China, tornando-se um bispo budista sino-indiano, fundou e dirigiu um pequeno templo iniciático na Índia, às margens da estrada principal que se perdia dentro do território chinês.

Como instrutor nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras vidas anteriores. O templo que Ramatís fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados.

Alguns deles estão atualmente reencarnados no planeta e reconhecem o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana; sentem-no, por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade!

Embora nessa existência tenha desencarnado ainda moço, Ramatis pôde aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversas correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia.

Apenas 18 conseguiram envergar a simbólica “túnica azul”, e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático; os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre.

A não ser 26 adeptos que estão desencarnados, cooperando nos labores da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, o restante disseminou-se pelo planeta em diferentes latitudes geográficas: de seus antigos discípulos, dezoito reencarnaram no Brasil, seis nas três Américas, enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia.

Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, segundo Ramatís, se encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio.

Ramatís informou que voltará a reencarnar durante o ciclo do terceiro milênio, e um dos seus objetivos é reunir novamente os seus discípulos, agora dispersos, a fim de que eles se congreguem e façam jus à iniciação completa, para então serem integrados no “Raio” ou faixa mental da Ciência Psíquica do plano cósmico.

No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”.

Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais.

Mas o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos, em virtude do compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triângulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna, crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo.

Atualmente, Ramatís ainda opera como mestre nas tarefas dos teosofistas, conhecido entre estes como Kut Humi (ou Koot Humi, o Mestre K.H.), não se cingindo a uma doutrina ou princípio, buscando incentivar os conceitos de universalidade e integração do homem sob a égide do Cristo, através do Código Moral que é o Evangelho.

Dentro do movimento teosófico, Kut-Humi Lal Singh, junto com o mestre Morya, foi o principal inspirador da Sociedade Teosófica, fundada em 1875 por Helena P. Blavatsky e Cel. Olcott, e é considerado Mestre do Segundo Raio, o do Amor-Sabedoria. Possui numerosos discípulos, se ocupa principalmente da vitalização de algumas das mais importantes correntes filosóficas, e se interessa por organizações filantrópicas.

Sabe-se que Ramatís não vive habitualmente em qualquer colônia espiritual situada no Astral do Brasil, mas vem operando, do plano Astral, há muito tempo. Dada sua evolução, Ramatís já não mais dispõe de sua vestimenta perispiritual astralina, utilizando-se de um corpo intermediário apenas em suas incursões no plano Astral ou quando deseja mostra-se a encarnados videntes.

Conhecedor do trabalho sideral da humanidade terrena, ele vem se esforçando para cooperar na sua evolução, cumprindo o compromisso assumido com a Alta Espiritualidade terrena na instrução espiritual das criaturas, estabelecendo as bases de um pensamento universalista que transpõe conhecimentos ancestrais para os encarnados, sucedâneos da codificação kardequiana.

Em seu trabalho em planos invisíveis, Ramatís atualmente supervisiona as tarefas ligadas aos seus discípulos na Metrópole do Grande Coração, uma colônia espiritual no plano Astral congregada por espíritos com índole universalista. Segundo informações de seus psicógrafos mais recentes, ele participa atualmente de um colegiado no plano Astral de Marte.

A imagem de Ramatís à visão psíquica

Ramatís se apresenta aos videntes na figura majestosa de uma entidade espiritual, recortada em meio a uma intensa massa de luz refulgente, cuja aura, de um amarelo-claro puro, com nuanças douradas, é circundada por uma franja de filigranas em azul-celeste, levemente tonalizada em carmesim.

Como as cores da aura humana são campos vibratórios que resultam dos pensamentos e sentimentos inerentes ao ser, indicando seus atributos emotivos e mentais, sabe-se que o amarelo puro com franjas douradas revela-lhe elevadíssima intelectualidade, característica de quem emite raciocínios elevados, enquanto o azul claro celeste indica elevada espiritualidade e devoção pura, típica daqueles mergulhados em ardente desejo de oração; já o carmesim representa afeição pura.

À vidência, Ramatís aparece no seio de uma massa de luz policrômica tão cintilante e transparente, que elimina todas as rugas, sulcos e sinais de maturidade de sua fisionomia, apresentando-se com o aspecto ideoplástico adolescente de um jovem de quinze anos, cujo rosto assume um tom rosado; seus olhos amendoados arredondam-se pela luz que os inunda facilmente.

Apesar da aparente fisionomia expressivamente ocidentalizada, na realidade é um tipo oriental, descendente de pai hindu e mãe chinesa, amorenado, com olhos oblíquos.

Ao contemplar-se sua imagem, mesmo que em realidade não apresente aspecto de um adolescente de quinze anos, como aparenta, Ramatís remoça-se de tal modo pelos fulgores luminescentes que se irradiam de sua intimidade, que é dificílimo acreditar que o seu perispírito abandonou o corpo físico, em sua última encarnação, aos trinta anos de idade, pois até seus lábios perdem os contornos orientais.

Ramatís tem aparecido à vidência ideoplástica dos terrícolas com as vestes religiosas que usava há mais de um milênio, em sua última romagem carnal na Indochina, espécie de indumentária iniciática dos bispados locais.
Se ainda conserva a configuração de sua última existência terrena, em lugar de qualquer outra plasmada por sua mente, ou vivida anteriormente alhures, isso o faz para apoio à vidência ou intuição dos terrícolas, pois que, em verdade, há muito já abandonou evolutivamente as roupagens anacrônicas do corpo físico e do perispírito.
Seu traje, um tanto exótico, compõe-se de ampla capa aberta, descida até os pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica, ajustada por um largo cinto esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas aos tornozelos, como as que usam os esquiadores.
A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírio translúcido. Os sapatos, em cetim azul-esverdeado, são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos firmarem suas sandálias.
Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentado por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre os ombros, do qual se pode fugazmente entrever manchas de cabelo preto como azeviche.
Essa indumentária, que não denuncia uma expressão definida, mas sugere algo de iniciático com sentido esotérico, é um misto de trajes orientais, vestuário indochinês raríssimo, derivado de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida.
Sua fisionomia é sempre terna e ao mesmo tempo austera, com traços finos, tês morena e olhos ligeiramente repuxados.

Significado esotérico de seus trajes
É muito comum aos trabalhadores espirituais do Oriente apresentarem-se aos médiuns ostentando certos emblemas iniciáticos do Espaço, como a esmeralda, o rubi, o topázio ou a safira nos turbantes, e que não expressam a convenção comum das jóias terrenas, mas apenas certa identificação particular, tal como as fraternidades terrenas usam a estrela de salamandra, o signo de Salomão ou o triângulo egípcio.

Não se trata apenas de talismãs ou insígnias supersticiosas, nem mesmo de distinções hierárquicas, mas apenas de sinais que identificam entidades sob o mesmo gênero de trabalho e de responsabilidade espiritual nas comunidades astrais do Oriente.

Afixada sobre o turbante de tipo indochinês, usado nos templos da Índia do século X, a esmeralda ostentada por Ramatís é o emblema simbólico dos espíritos que operam na faixa das “radiações azuis”, cujos efeitos são balsâmicos e terapêuticos. O cinto e a capa são reminiscência ou tradição dos templos da extinta Atlântida.

As fitas ou cordões que lhe prendem o turbante, flutuando sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática, e definem atributos de teor moral ou de conhecimento: a cor carmim é a do iniciado integrado na radiação do amor, que simboliza o “Raio do Amor”; a de cor verde designa o “Raio da Sabedoria”; a amarela exprime a radiação da espiritualidade, o “Raio da Vontade”; a azul indica o “Raio da Religiosidade”, e um último cordão branco é o símbolo da “liberdade reencarnatória”, indicando que Ramatís é um iniciado que já se libertou dos estigmas das reencarnações compulsórias em mundos físicos (um Nirmanakaya).

Sobre o peito porta uma corrente formada de pequeninos elos de fina ourivesaria, da qual pende um triângulo de suave lilás luminoso, emoldurando uma delicada cruz alabastrina.

A cruz branca representa a obra sacrificial de Jesus e é símbolo da filosofia cristã; o triângulo reporta-se à mística oriental, constituindo ambos a insígnia espiritual da Fraternidade da Cruz e do Triângulo, na qual exerce função de Secretário Geral.